quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Saiba mais sobre as provas do Enem

Exame terá 180 questões de múltipla escolha.
Prova será realizada no sábado (3) e domingo (4).
Do G1, em São Paulo
O Ministério da Educação (MEC) aplica o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos próximos sábado (3) e domingo (4). Neste ano, em vez das 63 questões de múltipla escolha, a prova passa a ter 180, além da redação. Os participantes farão a prova em mais de 113 mil salas por todo o Brasil, em 1.829 municípios brasileiros. Segundo o MEC, mais de quatro milhões de estudante se inscreveram no exame. Saiba o que você vai encontrar nos dias de prova.

1 - Como será a prova
As disciplinas foram divididas em quatro grandes áreas do conhecimento: matemática, linguagens (português – não cai inglês nem literatura), ciências da natureza (química, física e biologia) e ciências humanas (geografia, história, filosofia e sociologia). As questões são interdisciplinares. O conteúdo cobrado será o que é ensinado no ensino médio, com a diferença de que será exigida mais a capacidade de raciocinar do que a "decoreba". Cada questão terá uma habilidade avaliada. Confira aqui a matriz de referência

2 – Tempo de duração
No sábado (3), o Enem será aplicado das 13h às 17h30 e terá questões de ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias. No domingo (4), o exame será das 13h às 18h30. Neste dia, a prova abordará linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias e redação.

3 – Eixos de avaliação
O primeiro é o domínio de linguagens (norma culta da língua portuguesa, além de linguagem matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa). O exame também analisará a compreensão do candidato em relação aos fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas. O terceiro eixo diz respeito à interpretação de situações-problema. O eixo seguinte trata da capacidade de fazer uma argumentação consistente. Por fim, o quinto eixo espera que o candidato consiga elaborar propostas, recorrendo aos conhecimentos desenvolvidos na escola.
4 – Questões
O Inep compra milhares de questões elaboradas por empresas especializadas e algumas secretarias estaduais de educação. As questões são antes aplicadas para centenas de alunos do segundo ano do ensino médio de escolas públicas e algumas particulares e do primeiro ano de faculdade, especialmente de universidades federais. Com base no acerto desses estudantes, o Inep sabe qual questão é mais fácil ou difícil. Elas, então, são colocadas numa escala de proficiência.

5 - Escala de proficiência
A escala de proficiência é como se fosse uma régua em centímetros. Cada ponto da escala (ou centímetro, no exemplo da régua) funciona como um indicador do conhecimento da pessoa naquele assunto. Uma pergunta de português, por exemplo, pode avaliar se quem responde sabe estabelecer relações entre imagens, gráficos e um texto. Outra analisará se essa mesma pessoa sabe relacionar causa e conseqüência entre partes do texto.

6 – Redação
O estudante deve fazer mais do que uma dissertação. O Enem cobra a elaboração de uma proposta de intervenção para o problema abordado na prova, demonstrando respeito aos direitos humanos. O texto precisa ser criativo e ter capacidade de argumentação. Entre as apostas de professores para tema da redação este ano aparecem a lei seca, a escassez de água, a liberdade de imprensa, a violência contra a mulher, acidentes com avião, pré-sal e nova gripe.

7 - Correção
Para a correção do Enem será usada a Teoria de Resposta ao Item (TRI). A nota não é baseada na quantidade de questões certas, mas no tipo de questões que o candidato acertou, se forem mais difíceis, por exemplo, ele terá mais pontos. A teoria relaciona uma ou mais habilidades com a probabilidade de a pessoa acertar a resposta.

8 - Nota
Haverá uma nota para cada uma das quatro áreas de conhecimento avaliadas (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas) e uma quinta nota para a redação. Não será dada uma nota geral. Haverá uma descrição do nível do candidato e as habilidades que ele domina. O candidato também conseguirá comparar o seu desempenho com a média da região e do país.

9 - Divulgação das notas
A consulta ao boletim individual de desempenho estará disponível no site do Inep a partir da segunda quinzena de janeiro de 2010. O candidato também receberá o boletim pelo correio. A previsão é que o resultado da parte objetiva seja divulgado no dia 4 de dezembro e o resultado final, com a redação, saia no dia 8 de janeiro.

10 – Chutes X nota
A nota final não considera o total de acertos, mas o padrão de resposta do candidato. Isto é, o índice de acertos de questões fáceis, médias e difíceis deve ser equilibrado. Estatisticamente, quem erra questões mais simples acertará um número menor de difíceis. Da mesma maneira, aqueles que acertam as mais complexas não erram nas fáceis. Então, quem acertar mais difíceis do que fáceis provavelmente chutou em boa parte da prova. No geral, como a prova vai considerar o padrão de respostas, o aluno que acertar proporcionalmente fáceis e difíceis terá um desempenho melhor do que aquele que acertar mais difíceis do que fáceis. Se o chutador acertar mais difíceis do que fáceis, a nota atribuída à questão certa será inferior à daquele que respondeu certo por dominar o tema.

11 – Questão errada
Não é descontado nenhum ponto se o candidato errar uma questão.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Enem 2009: Baladas estão ''proibidas'' na semana anterior à prova

Ana Okada
Em São Paulo, UOL
A uma semana do Enem 2009 (Exame Nacional do Ensino Médio), é natural que os estudantes sintam ansiedade perante a maratona de provas que irão enfrentar nos dias 3 e 4 de outubro. Baladas durante esta semana, por exemplo, estão fora de cogitação; entenda por quê.

Cansaço e bebidas alcoólicas devem ser evitados antes dos dias de provas, pois podem provocar alteração de humor, e isso pode prejudicar a concentração e a compreensão do estudante. A pesquisadora Hanna Antunes, do Centro de Estudos de Psicobiologia do Exercício da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica que a ingestão de bebida não é aconselhada devido ao efeito bifásico que provoca: a pessoa primeiro fica feliz e, depois, fica triste, desanimada; isso pode afetar o desempenho no Enem.
A privação de sono também modifica o estado "normal" do estudante: a pessoa que não dorme pode desenvolver primeiro o mau humor; depois, vêm o déficit de atenção, de memória e a dificuldade de planejamento, raciocínio e tomada de decisões. Por último, a parte física pode ser afetada, com o desenvolvimento de alguma doença. As recomendações "dão a impressão de conselho de avó, mas funcionam", diz a pesquisadora.

Como relaxar?
Segundo Hanna, não adianta querer aprender tudo "da noite para o dia", uma vez que o conteúdo que será cobrado vem sendo ensinado ao longo de todo o ensino médio. Ela lista uma série de ações pré-prova que ajudam a combater a tensão nesse período: "ter uma boa noite de sono, boa alimentação e boa ingestão de água" são algumas delas. Medidas como fazer alongamento, preparar o que é preciso levar no dia e chegar cedo no local de prova também ajudam a evitar o nervosismo.
Quanto mais o estudante estiver relaxado, "mais estará preparado para tomar decisões mais corretas"; por isso o descanso é tão importante, salienta a especialista. É preciso evitar situações que possam gerar estresse: se para alguns pode ser bom fazer outra atividade para "esquecer" que farão prova, como sair com os amigos, ir ao cinema etc, para outros, isso pode trazer ainda mais ansiedade.

O que comer?
Durante a prova, a nutricionista Viviane Vieira, da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), aconselha os estudantes a levarem alimentos práticos, como sucos, bolachas, barra de cereal ou frutas para ajudar a recuperar a energia perdida durante o exame, que terá duração de 4h30 no primeiro dia (3) e 5h30 no segundo (4).
Alimentos estimulantes, como café e chocolate, devem ser evitados por quem tem tendência a ficar nervoso, pois podem deixar a pessoa ainda mais agitada e desconcentrada.
A hidratação também é importante, mas Viviane desaconselha refrigerantes. "Água ainda é o melhor, mas é possível complementar com um suco. Quanto menos industrializado, melhor", afirma.
O que comemos antes da prova pode influenciar no desempenho no Enem?
A nutricionista diz que sim: "Se o estudante tiver refeição exagerada, toda a energia do organismo irá se concentrar na digestão e tendemos a ficar sonolentos; o raciocínio tende a ficar mais lento", afirma.
Além disso, alimentos pesados podem acarretar outros problemas, como indigestão, dores de barriga e gases.
Nos dias de Enem, Viviane aconselha os estudantes a fazer todas as refeições: "O estudante deve acordar em horário razoável para conseguir fazer café da manhã e almoço completos. O café da manhã deve conter alimentos como pão, leite e frutas e o almoço deve ser leve, sem alimentos gordurosos ou de digestão lenta, como frituras, carnes gordurosas, maionese, refrigerante e chocolate. O ideal é que o almoço contenha arroz, feijão, salada, carne, suco e uma sobremesa.

A prova
O Enem 2009 será aplicado em 1.826 municípios brasileiros, nos dias 3 e 4 de outubro, da seguinte maneira:

3/10 (sábado): das 13h às 17h30 - prova 1: ciências da natureza e suas tecnologias; e ciências humanas e suas tecnologias.

4/10 (domingo): das 13h às 18h30 - prova 2: linguagens, códigos e suas tecnologias e redação; e matemática e suas tecnologias.
Os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 12h55, horário de Brasília (DF).
As provas serão aplicadas às 13h, em todo o território nacional. Os locais de prova serão os mesmos nos dois dias.
É recomendável que o inscrito compareça ao local de realização da prova com antecedência de uma hora. Será necessário apresentar original ou cópia devidamente autenticada de documento de identificação, cartão de confirmação de inscrição, folha de respostas do questionário socioeconômico, caneta esferográfica de tinta preta, lápis preto nº 2 e borracha macia.

GUIA DE PROFISSÃO: TECNOLOGIA DE LATICÍNIOS

TECNOLOGIA DE LATICÍNIOS
Tecnólogo
É a utilização de métodos e tecnologias na industrialização do leite e de seus derivados. Esse tecnólogo participa de todo o processo produtivo de manteiga, queijos, iogurtes, sorvetes e leite em pó, entre outros derivados do leite, desde a ordenha até o controle da qualidade final dos produtos. O profissional tem condições de coordenar e acompanhar todas as etapas da cadeia produtiva, empregando métodos, equipamentos e tecnologias mais apropriados para cada processo. O tecnólogo auxilia na fiscalização do cumprimento das normas sanitárias exigidas pelos órgãos de saúde pública. Pode trabalhar em grandes indústrias alimentícias ou assessorar pequenos e médios produtores.

O mercado de trabalho
Como ainda são poucos os profissionais formados nessa área, eles costumam ter facilidade para ingressar no mercado de trabalho. Há muitas oportunidades em indústrias de laticínios de todos os portes e em todo o país, principalmente nos estados de Minas Gerais, que concentra quase 30% da produção nacional de leite, Espírito Santo, Goiás, Paraná, São Paulo e Pará. Os mais procurados são os especialistas em produção e controle de qualidade, devido à maior exigência, tanto de parte dos consumidores quanto dos órgãos de fiscalização, por produtos que respeitem os cuidados de conservação e qualidade.
O tecnólogo ainda pode trabalhar como autônomo, prestando consultoria para indústrias do setor e para fazendas produtoras de leite.

O curso
Física, química, microbiologia, matemática, informática e administração fazem parte do currículo básico do curso. Entre as disciplinas específicas, voltadas para os processos de produção e de conservação de laticínios, destacam-se conservação de alimentos pelo frio, higiene industrial, desenvolvimento de novos produtos e embalagem de alimentos. O currículo também comporta matérias sobre gestão de qualidade, tratamento de resíduos industriais e gerenciamento industrial. Apesar de o enfoque do curso ser na área de laticínios, o aluno também estuda disciplinas como processamento de alimentos em geral, como frutas, hortaliças e carnes. É obrigatório o estágio e a apresentação de um seminário no último ano.Duração média: quatro anos.Outro nome: Ciên. e Tecnol. de Laticínios.

O que você pode fazer
Automação de processos
Auxiliar na implantação de equipamentos e linhas automatizadas de produção industrial.
Controle de qualidade
Gerenciar a qualidade da produção, desde a matéria-prima até o produto final.
Desenvolvimento de produto
Criar produtos e melhorar os já existentes, segundo a demanda, as necessidades e as exigências do mercado consumidor.
Produção
Controlar o processo de fabricação de laticínios, definindo matérias-primas, equipamentos, processos de conservação e embalagens. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: TECNOLOGIA DA MADEIRA

TECNOLOGIA DA MADEIRA
Tecnólogo
Esse tecnólogo acompanha e gerencia os processos de transformação física e química da madeira, com o objetivo de utilizar a matéria-prima de forma racional, atender o desenvolvimento sustentável da região e aumentar a produtividade e a qualidade do produto final. Ele seleciona material bruto e determina os métodos de secagem, serraria e aplicação de resinas. Supervisiona a fabricação de vigas para a construção civil e de vários outros materiais usados nas indústrias de móveis, como compensados, prensados, lâminas e blocos. Pode trabalhar em madeireiras, serrarias e carpintarias, além de atuar em indústrias moveleiras.

O mercado de trabalho
As indústrias de painéis de madeira voltadas para o abastecimento do mercado interno e externo, como a Sociedade Madeireira Paranaense (Somapar), e fabricantes de portas, janelas e pisos de madeira, como a Sincol, são os maiores empregadores desse tecnólogo. O mercado, no entanto, sofre com a variação do dólar, já que a baixa dessa moeda em relação ao real diminui o poder de compra dos clientes estrangeiros. Concentradas no sul do Paraná e no norte de Santa Catarina, as empresas contratam o profissional para o gerenciamento da produção. Sua rotina de trabalho é orientar, fiscalizar e controlar, passo a passo, o que ocorre na fábrica. Há boas ofertas ainda em indústrias moveleiras do Sul e do Sudeste, nas quais o tecnólogo atua no controle de qualidade do produto final. O Norte é um mercado em expansão para o trabalho com madeira de espécies nativas para a fabricação de móveis.

O curso
O início apresenta boa dose de física, química, matemática e desenho industrial. As matérias específicas, mais tarde, incluem processos mecânicos da madeira, movelaria, de técnicas de secagem, revestimento de madeira e manipulação de corantes e conservantes químicos. A formação se completa com o aprendizado de técnicas e métodos de administração da produção. Para dar conta de todas as etapas de produção, beneficiamento e aproveitamento da matéria, são importantes as aulas práticas e as visitas a áreas de reflorestamento e a fábricas de móveis. O estágio, feito em empresas conveniadas com a instituição, é obrigatório. A apresentação de um trabalho de conclusão de curso também. Duração média: três anos.
Outro nome: Tecnol. Agroind. (ênf. em madeira). UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: SISTEMAS PARA INTERNET

SISTEMAS PARA INTERNET
Tecnólogo

O mercado de trabalho
O Brasil é o décimo país com o maior número de usuários de internet - 42,6 milhões -, segundo dados do Internet World Stats, referentes a setembro de 2007. Além disso, de acordo com a e-bit, empresa de pesquisa e marketing on-line, o comércio eletrônico no país deve ter faturado no ano passado cerca de 6,4 bilhões de reais, o que representa um crescimento de 45% em relação a 2006. Esses dados dão uma dimensão do aquecimento do mercado de internet no Brasil e indicam um aumento na demanda pelo tecnólogo. As melhores oportunidades estão nos grandes centros urbanos, como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre. O profissional é contratado por grandes grupos empresariais e instituições financeiras para implantar e gerenciar canais de compras e leilões virtuais e também para atuar na área de segurança desses sistemas. Existe ainda mercado para os especialistas em canais de comunicação internos (intranet) e externos (websites e portais). O setor editorial e os provedores de internet costumam absorver o tecnólogo, que pode trabalhar como webdesign e fazer a manutenção de sites de pequenas e médias empresas.

O curso
Disciplinas específicas da área, como introdução à tecnologia web, redes de computadores, bancos de dados e arquitetura de sistemas operacionais familiarizam o aluno com as questões diretamente ligadas à internet. Contudo, essas matérias mesclam- se com outras de cunho mais geral, e também indispensáveis para o exercício da profissão, como matemática, noções de direito, ética, inglês e empreendedorismo. As aulas práticas incluem treinamento em criação de páginas para web, edição de imagens, animação, linguagens de programação, desenvolvimento de portais e negócios na internet. Na hora de inscrever-se para o vestibular, preste atenção na ênfase dada pelo curso. Alguns se voltam mais para a parte de artes gráficas da construção de páginas da internet, enquanto outros reforçam aspectos técnicos da montagem de páginas. Duração média: dois anos.
Outros nomes: Adm. e Desenv. para Internet; Comércio Eletrôn.; Comun. para Web; Comun. para Web (webdesign); Criação e Desenv. de Websites; Desenv. de Aplicações para Internet; Desenv. de Sist. de Web; Desenv. de Sist. para Internet; Desenv. de Sist. para Web; Desenv. de Software para Internet; Desenv. de Web; Desenv. de Websites; Desenv. para Internet; Desenv. para Web; Desenv. para Web (inform.); Desenv. Web; Gestão e Desenv. Web; Inform. com Desenv. e Aplicação para Web; Internet; Prod. Multimídia (webdesign); Web Design e Comércio Eletrôn.; Web e Comércio Eletrôn.; Webdesign; Webdesign e Internet. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: SILVICULTURA

SILVICULTURA
Tecnólogo
Esse tecnólogo atua no planejamento, gerenciamento e supervisão de trabalhos destinados ao melhoramento e manejo de florestas nativas e plantadas. Ele atende a demandas rurais, urbanas e industriais, visando ao uso sustentável das florestas. Com seus conhecimentos, determina a melhor forma de plantar e produzir mudas, evita pragas que possam atacar as florestas e controla a qualidade da madeira. Também atua no reflorestamento de áreas destinadas à exploração pela indústria.

O mercado de trabalho
Ainda não existe esse profissional no mercado. A primeira turma se forma em 2008 pela Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista (EAFSJE), em Minas Gerais. Além das vagas criadas em função da produção de eucalipto nessa região, boas oportunidades também surgem nos estados do sul do país, com a expansão da Aracruz Celulose e da Votorantim Celulose e Papel. A expectativa é que a procura por esse tecnólogo dobre nos próximos cinco anos, já que a madeira representa um dos principais produtos do agronegócio do Paraná.

O curso
A maior parte das disciplinas está diretamente ligada ao manejo florestal. O aluno estuda ecologia, agrometeorologia, ciência do solo, botânica, anatomia vegetal, fertilidade e conservação do solo, biodiversidade, genética e melhoramento florestal, silvicultura tropical, recuperação de áreas degradadas e manejo de florestas plantadas. Além disso, o currículo é composto de aulas de estatística, sensoriamento remoto, economia e legislação ambiental. Para completar o curso é preciso apresentar um trabalho de conclusão e fazer estágio supervisionado. Duração média: três anos.

GUIA DE PROFISSÃO: SEGURANÇA

SEGURANÇA
Tecnólogo
Esse tecnólogo aplica conhecimentos e técnicas de segurança para preservar e organizar diversos segmentos da sociedade, seja em relação a um indivíduo, seja em relação a um grupo de pessoas. Ele planeja, opera e controla o gerenciamento da segurança privada, patrimonial e empresarial com base em estudos que mostrem as fragilidades operacionais que podem colocar em risco as pessoas envolvidas num determinado processo. É de sua responsabilidade a implantação de planos de segurança, prevenção de acidentes, diagnósticos de riscos e consultoria de segurança na área de investigação e perícia judicial, atua como autônomo ou em empresa de consultoria. Por meio de concurso público, pode ingressar nas polícias Civil e Federal. Trabalha na prevenção de acidentes, bem como no planejamento e controle da ocupação espacial. Também é habilitado para controlar a poluição ou minimizar os efeitos de fontes poluidoras, planejando sistemas de tratamento de efluentes líquidos domésticos e industriais. Na área de resgate e socorro, atua em situações de urgência e emergência pré-hospitalares.

O mercado de trabalho
A grande procura por especialistas em segurança privada aquece o mercado. O profissional é contratado para acompanhar altos executivos e crianças, além de ser solicitado por grandes empresas, como shoppings centers e hotéis, para compor equipes de segurança. Há vagas também em firmas de segurança patrimonial e de vigilância, que prestam serviços para indústrias, estabelecimentos comerciais e condomínios. Existem boas perspectivas no ramo de segurança no trabalho, uma vez que aumenta a preocupação de indústrias de diversos segmentos com a saúde e a integridade física dos empregados. Além disso, empresas têm contratado tecnólogos para prevenir a perda de informações sigilosas. Nesse caso, o profissional atua tanto na vigilância de documentos quanto operando sistemas em computadores. As melhores chances estão nos centros urbanos de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas há oportunidades nos outros estados do Sudeste e também na região Sul.

O curso
Existe uma variedade grande de cursos nessa área. Alguns visam mais ao setor patrimonial, enquanto outros focam as áreas privada e do trabalho. De maneira geral, aprende-se contabilidade, economia, legislação, ética, direitos humanos, direito constitucional e direitos trabalhistas. Há ainda disciplinas voltadas para a prevenção de incêndios, sinistros, gerenciamento de crises, estudo de casos, investigação criminal e psicologia social. Em segurança do trabalho, por exemplo, você estuda doenças profissionais, higiene do trabalho, acidentes ambientais e ergonomia. Geralmente, as escolas pedem um trabalho de conclusão de curso e estágio no último semestre. Duração média: três anos.
Outros nomes: Gestão da Seg. Privada; Gestão de Seg. do Trab.; Gestão de Seg. Empr.; Gestão de Seg. Pessoal e Patrimonial; Gestão de Seg. Prisional; Gestão de Seg. Privada; Gestão de Seg. Públ.; Gestão de Seg. Públ. e Empr.; Gestão de Seg., Saúde e Meio Amb.; Gestão em Higiene e Seg. do Trab.; Gestão em Seg. Privada; Gestão em Seg. Públ.; Investigação e Perícia Judicial; Polít. Públ. de Seg.; Resgate e Socorro; Saúde e Seg. do Trab.

GUIA DE PROFISSÃO: SECRETARIADO

SECRETARIADO
Tecnólogo
Esse tecnólogo trabalha na assessoria dos executivos de uma empresa, como diretores e gerentes nas atividades envolvidas no planejamento, na organização e na rotina de trabalho da empresa. Cuida do cerimonial e da agenda de seus superiores e administra as informações que chegam por fax e internet. Conhece as técnicas e os métodos de administração de recursos humanos, psicologia aplicada, planejamento e administração financeira, além de dominar softwares específicos de agendamento de operações, edição de textos e planilhas de contabilidade. Como redige documentos técnicos, é imprescindível o domínio da língua portuguesa e de um idioma estrangeiro (de preferência inglês), pelo menos em empresas que têm negócios com o exterior.

O mercado de trabalho
Embora o mercado esteja estável para esse profissional, companhias privadas de grande porte, como indústrias automobilísticas e instituições financeiras, contratam o tecnólogo para assessorar altos executivos, cuidando de sua agenda pessoal, organizando a correspondência e selecionando e-mails e fax importantes. Em geral, um profissional atende dois ou três executivos ao mesmo tempo. Também cresce a procura em empresas de médio porte. Nesse caso, além de atuar junto à diretoria, o tecnólogo trabalha nos setores administrativos e comerciais, cuidando da contabilidade e de recursos humanos. A maior parte dos empregos encontrase na região Sudeste, onde estão concentradas indústrias, empresas e firmas prestadoras de serviços. No Sul, a oferta de empregos também é boa, mas as empresas exigem que, além do inglês fluente - requisitado em todas as regiões -, o profissional domine o espanhol, já que muitas atuam no Mercosul.

O curso
A base teórica traz disciplinas ligadas à administração (financeira, de recursos humanos e relações no trabalho, por exemplo), além de matérias da área de línguas, como português, inglês e espanhol. Em algumas escolas, estudam-se francês e alemão. No primeiro ano, você aprende técnicas de secretariado, cerimonial, ética e relações públicas. Também vê disciplinas voltadas para a contabilidade, documentação e arquivo. Aulas de inglês técnico e redação comercial em português ocupam mais de um terço da carga horária total. O estágio, obrigatório por um semestre, em geral é feito em empresas que mantêm convênio com a escola. Outra exigência é um trabalho de conclusão de curso. Duração média: três anos. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: SAÚDE

SAÚDE
Tecnólogo
As funções do tecnólogo em Saúde variam de acordo com a ênfase do curso escolhido. No entanto, o que todas as especialidades têm em comum é a preocupação em melhorar o tratamento e o diagnóstico de doenças. O profissional trabalha em laboratórios de análises clínicas e genéticas. Ele tem a opção de se especializar na engenharia de equipamentos médico-hospitalares, trabalhando em oficinas e empresas de manutenção ou na operação deles, como em clínicas especializadas em radioterapia, ultra-sonografia e fisioterapia. Na área de vigilância sanitária, analisa, avalia e inspeciona estabelecimentos e situações de interesse à saúde, diagnosticando problemas sanitários críticos, além de prevenir e eliminar os riscos à saúde.

O mercado de trabalho
O profissional atua em diversas áreas, dependendo da ênfase dada pelo curso escolhido. No caso do curso com foco em equipamentos hospitalares ou sistemas biomédicos, o mercado que se abre é o de clínicas, laboratórios e hospitais, que mantêm uma equipe para manutenção diária dos aparelhos. Para os tecnólogos da área de análises clínicas há boas perspectivas nos laboratórios. Quem atua em vigilância sanitária encontra oportunidades no comércio, clínicas, hospitais, laboratórios, indústrias e na área de certificação de qualidade segundo os padrões exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para equipamentos hospitalares, clínicos e médicos. Na indústria, participam de projetos e desenvolvimento desses aparelhos, especialmente no estado de São Paulo, pólo de empresas do setor, com destaque para a capital, Campinas e São José dos Campos. Em geral os alunos aprendem técnicas de gestão de negócios em saúde e podem trabalhar na administração de hospitais e consultórios. No Sistema Único de Saúde (SUS), é possível planejar e implementar ações e programas.

O curso
Em face da diversidade de cursos tecnológicos na área de saúde, as características de cada um diferem conforme o foco da escola. Eles têm em comum a preocupação em desenvolver conhecimentos que auxiliem no diagnóstico rápido e preciso das doença. Os cursos de equipamentos são voltados para o projeto, a manutenção e o controle de equipamentos utilizados em diagnóstico e tratamento, apresentando disciplinas específicas como técnicas de circuitos digitais e automação, construção de aparelhos e elementos de mecânica de precisão. Já os de citotecnologia e análises clínicas têm mais ênfase em bioquímica, biologia molecular, microbiologia, parasitologia, cultura de tecidos, análises de genoma, bioensaios, bioinformática, citologia e imunologia. Os cursos voltados à vigilância sanitária têm disciplinas que tratam de temas como epidemiologia, saúde do trabalhador e alimentos. Algumas faculdades exigem estágio e trabalho de conclusão de curso. Duração média: três anos.
Outros nomes: Diagnósticos Laboratoriais; Gestão de Inst. de Saúde; Gestão de Saúde; Laboratorista para Anál. Clín.; Sist. Biomédicos; Vigilância Sanitária. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: SANEAMENTO AMBIENTAL

SANEAMENTO AMBIENTAL
Tecnólogo
Esse tecnólogo trabalha com saneamento básico, construindo sistemas e redes de água, esgoto, lixo industrial e doméstico. Ajuda o engenheiro sanitarista ou ambiental a fiscalizar a qualidade da água e o tratamento do esgoto, bem como a gerenciar o armazenamento do lixo em aterros sanitários e usinas de compostagem. Pode projetar e acompanhar a construção de redes de drenagem, para evitar enchentes, participar de projetos de monitoramento da qualidade do ar, da água e do solo, comandar o tratamento de efluentes e resíduos da produção industrial ou, ainda, implantar tecnologias para diminuir a poluição causada por indústrias.

O mercado de trabalho
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de um bilhão de pessoas não tenha acesso a água para consumo. Em menos de vinte anos, dois terços da população do planeta sofrerá com a falta de água potável. A perspectiva tem alertado os órgãos públicos e abre mercado para o tecnólogo. Prefeituras, empresas de tratamento de água e esgoto, companhias de recursos hídricos e órgãos estaduais e federais, como as secretarias de Meio Ambiente, são os principais empregadores. O profissional é contratado para acompanhar projetos hidráulicos e planejar e implantar novas tecnologias para melhorar a infra-estrutura de saneamento dos centros urbanos. Também faz a manutenção dos sistemas hidráulicos e desenvolve projetos de recuperação de águas poluídas. Há demanda por parte de indústrias e empreendimentos dos mais variados setores, como os de turismo. Grandes hotéis e resorts do Nordeste necessitam do profissional não apenas para executar a infra-estrutura de saneamento local, mas para desenvolver projetos que visem à preservação de áreas verdes na construção do estabelecimento.

O curso
O currículo começa com muitas disciplinas da área das ciências exatas, como cálculo, física, estatística e informática. Mas já apresenta uma introdução em tecnologia sanitária, que engloba material de construção, biologia aplicada e hidrotécnica. Há também matérias como topografia para saneamento, instalações prediais hidráulicas e sanitárias, saneamento rural e coleta, disposição e tratamento de esgotos. As disciplinas relacionadas ao controle ambiental incluem geologia ambiental, química da poluição, processos industriais, planejamento e monitoramento do meio ambiente e poluição sonora e vibrações. Alguns cursos mais abrangentes tratam de todas as questões que envolvem o meio ambiente, entre elas o saneamento. Trabalho de conclusão e estágio complementam o período de estudos. Duração média: três anos.
Outro nome: Hidráulica e Saneam. Amb. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES
Tecnólogo
O tecnólogo que atua nessa área auxilia no projeto e na construção de computadores pessoais, de empresas e de produção automatizada. Faz também sua manutenção preventiva e corretiva. Conecta circuitos eletrônicos, placas de som e áudio e o computador com seus periféricos, como teclado, mouse, impressoras, telas de monitores e scanners. É parte de suas funções, ainda, participar do desenvolvimento de projetos e da instalação de redes de computadores, decidindo pelo tipo e pelo número de unidades, por sua configuração e pelos programas de gerenciamento. Também gerencia, controla e projeta a segurança das redes de computadores nas empresas. Além de saber tudo sobre hardware, esse tecnólogo deve acumular conhecimentos em circuitos elétricos, voltagem, amperagem e, particularmente, em softwares. Só assim ele consegue combinar a estrutura física com as funções e a rotina da máquina, de modo que tudo funcione perfeitamente. Após o curso, o estudante será capaz de controlar os níveis de acesso aos serviços dos sistemas operacionais, realizar análises de riscos, administrar sistemas de informações, projetar e gerenciar a segurança das redes de computadores, efetuar auditorias, planos de contingência e recuperação.

O mercado de trabalho
A contínua modernização dos sistemas computacionais faz com que esse profissional seja sempre requisitado. Ele é contratado por empresas de tecnologia, como Promon e Unisys, e companhias de telecomunicações, como Embratel e Telemar, para trabalhar nas áreas de segurança de dados, tráfego de informações e criptografi a. Empresas telefônicas buscam o especialista para atuar na instalação de redes de comunicação sem fio. Fabricantes de equipamentos de informática, como Cisco e 3COM, em São Paulo, também abrem espaço para o tecnólogo. Além disso, há demanda em empresas dos mais variados setores e portes. Até mesmo grandes propriedades rurais necessitam do profissional para fazer a implantação de redes de computadores, gerenciamento dos pontos de redes, manutenção e assistência técnica. Grandes centros urbanos dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná oferecem as melhores oportunidades de trabalho. Há boa procura em estados do Nordeste, como Bahia, Pernambuco e Paraíba, e em Brasília. Recentemente, cresceu a demanda desses profissionais em Tocantins.

O curso
Nomes diferentes identificam os vários cursos dedicados a formar esse profissional, mas o currículo de todos é basicamente o mesmo. O ponto de partida é o estudo de matérias gerais, como física, matemática, redação e inglês técnico, e aulas em laboratório de eletrônica, eletrotécnica e computação. Na formação prática, que ocupa boa parte da grade curricular, você toma contato com análise de circuitos, eletrônica digital, microprocessamento, linguagens de programação, segurança de sistemas computacionais e projeto e instalação de redes. Como muitos estudantes, depois que se formam, resolvem trabalhar como autônomos ou abrir o próprio negócio, a maioria das escolas oferece disciplinas mais ligadas à administração e gestão. Para a diplomação, as instituições de ensino exigem um trabalho de conclusão e também a realização de um estágio, que, geralmente, pode ser cumprido a partir do segundo ano. Duração média: três anos.
Outros nomes: Anál. de Sist. e Tecnol. da Inf. (seg. da inf.); Ger. de Redes de Comput.; Ger. de Redes de Comput. (inform.); Ger. em Redes de Comput.; Gestão de Redes de Comput.; Gestão em Redes de Comput.; Inform. (ênf. em redes de comput.); Inform. Empr.; Redes de Comun.; Redes de Comun. de Dados; Redes e Amb. Operacionais; Seg. da Inf. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: RECURSOS PESQUEIROS

RECURSOS PESQUEIROS
Tecnólogo
Esse tecnólogo acompanha toda a cadeia produtiva de produção de peixes e de outros animais aquáticos em cativeiro. Cuida do manejo, da reprodução e da nutrição de peixes ornamentais, jacarés, rãs e camarões. Aplica conhecimentos de tecnologia pesqueira para gerenciar e explorar o potencial das unidades de criação em tanques, açudes e lagoas. Envolve-se em todas as tarefas do negócio de aqüicultura ou piscicultura, até a industrialização, comercialização e distribuição dos produtos para o mercado consumidor, ao mesmo tempo que procura minimizar os impactos da atividade sobre o meio ambiente.

O mercado de trabalho
As melhores chances de trabalho para os tecnólogos em Recursos Pesqueiros estão nos estados de Santa Catarina, do Espírito Santo e do Rio Grande do Sul e nas capitais do Nordeste, onde a indústria pesqueira é mais forte. Esse tecnólogo é solicitado para atuar na execução e na avaliação dos sistemas de produção e também para dar assessoria técnica na cadeia produtiva. São empregadoras tradicionais as propriedades rurais voltadas para a aqüicultura, indústrias pesqueiras, empresas de processamento de pescado e cooperativas de pescadores. Um mercado que ainda está em fase inicial, mas que promete abrir muitas vagas, é o de produção artificial de peixes e mariscos em águas marinhas.

O curso
O currículo traz inicialmente disciplinas básicas, como física, biologia, química e matemática. Elas preparam o aluno para lidar com as matérias de formação específica, que se iniciam a partir do segundo ano. A parte técnica do curso apresenta aulas de aqüicultura e piscicultura, tecnologia e biologia pesqueira e fisiologia e nutrição dos organismos aquáticos, entre outras. No último ano, o estudante tem aulas de produção e comercialização de pescados. Ao final, é preciso fazer estágio numa agroindústria ou unidade de produção e apresentar um trabalho de conclusão do curso. Duração média: três anos e meio.
Outros nomes: Aqüicultura; Prod. Pesqueira. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: RÁDIO E TV

RÁDIO E TV
Tecnólogo
Esse tecnólogo lida com técnicas de criação e produção de programas para mídia eletrônica. Ele elabora, produz e faz a edição de peças a ser veiculadas tanto no rádio como na TV. Cabe a ele a realização de roteiros que dão suporte a um locutor na apresentação de um programa. Em produtoras independentes de vídeo, trabalha tanto na área de produção como na de administração do negócio. Também pode atuar em agências de propaganda.

O mercado de trabalho
Os canais que surgem no formato digital exigem conteúdo cada vez mais diferenciado. As emissoras de TV aberta ou por assinatura, emissoras de rádio e produtoras independentes de conteúdo audiovisual são os segmentos que mais contratam. O tecnólogo atua na área técnica de programas ou comerciais publicitários, operando equipamentos como câmeras e mesas de som. Além disso, pode elaborar roteiros e editar os materiais que serão veiculados. São Paulo e Rio de Janeiro têm as melhores chances, mas há perspectivas nas filiais, espalhadas por todo o Brasil. No Nordeste, o mercado é carente de profissionais qualificados, e o recente surgimento de produtoras independentes na região abre perspectivas de crescimento.

O curso
A base teórica traz disciplinas como teoria da comunicação e português. Em gestão, você estuda pesquisas e análises de audiência e administração da produção. As aulas práticas compõem cerca de 70% do currículo e englobam matérias como realização de roteiros para TV e mixagem de áudio. Alguns cursos focam exclusivamento o mercado televisivo.Duração média: dois anos.
Outros nomes: Gestão de Rádio e TV; Gestão em Rádio e TV. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: RADIOLOGIA

RADIOLOGIA
Tecnólogo
Esse tecnólogo opera equipamentos de diagnóstico por imagem que produzem radiografias convencionais ou digitais, empregados tanto na área médica quanto na industrial e de engenharia. Na Medicina, as imagens ajudam a identificar alterações e patologias em órgãos internos do corpo humano, em exames de raio X ou de ressonância magnética, por exemplo. Em Engenharia, o tecnólogo utiliza os aparelhos para rastrear estruturas metálicas e tubulações de edifícios escondidas sob o concreto ou a fuselagem de aeronaves, com o objetivo de localizar e corrigir defeitos na construção de aviões. Nas indústrias farmacêutica e alimentícia, esse profissional atua com físicos e engenheiros de alimentos na operação de fontes radioativas empregadas na esterilização de medicamentos e alimentos. Ele pesquisa melhorias na qualidade das imagens e a segurança dos aparelhos. Para exercer a profissão é necessário registrar-se no Conselho Regional de Técnicos em Radiologia.

O mercado de trabalho
A demanda por serviços mais qualificados de diagnóstico por imagem, seguindo uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tem aumentado a procura por esse profissional. Hospitais, clínicas médicas e laboratórios de análises clínicas são os empregadores do tecnólogo. Ele é contratado para operar equipamentos como raio X e ressonância magnética e cuidar do controle de qualidade das imagens geradas. A maior demanda está em São Paulo, no Rio de Janeiro e em capitais do Sul e do Sudeste. O interior paulista (Campinas, Ribeirão Preto e São José dos Campos) também oferece vagas. No Nordeste, a tendência é de crescimento. Outra possibilidade de atuação são as clínicas veterinárias para realizar imagens radiológicas de animais. Há ainda oportunidades em indústrias, como a química e farmacêutica, no controle e na realização de testes para medir os níveis de radioatividade de determinados produtos.

O curso
O curso começa com biologia, fisiologia e anatomia. As áreas de informática e gestão ocupam boa parte da carga horária. O aluno adquire competências para realizar exames de radiologia convencional, tomografa computadorizada, mamografia, densitometria óssea e ressonância magnética, além de manipular softwares utilizados nas estações de trabalho, em que são desenvolvidos os processos de aquisição e digitalização de imagens. Há um terceiro grupo de disciplinas, relacionado com a física radiológica, em que se ensinam as propriedades da radiação que viabilizam a produção da imagem e a aplicação de campos magnéticos. O estudante precisa apresentar um trabalho de conclusão e cumprir estágio de até um ano. Duração média: três anos e meio.

GUIA DE PROFISSÃO: PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA

PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA
Tecnólogo
O profissional dessa área atua na criação e produção de peças publicitárias. Escreve e edita textos para propaganda em mídia impressa e define o design gráfico das peças. Redige, faz roteiros e edita som e imagem para TV, rádio e internet. Faz pesquisas de mercado, determinando o público a que se destina o produto com o qual trabalha, coleta e analisa dados sobre o perfil do consumidor, tais como renda e hábitos de consumo, para criar e desenvolver produtos e serviços específicos e planejar as formas de comercialização e comunicação. Elabora, coordena e executa estratégias e projetos para promover uma marca, uma empresa ou uma pessoa. Pode, ainda, trabalhar em gráficas, auxiliando na produção gráfica e na editoração eletrônica.

O mercado de trabalho
As agências de publicidade e os departamentos de comunicação de empresas de diversos segmentos são os maiores empregadores desse tecnólogo. Além do eixo Rio-São Paulo, há destaque para as regiões Sul e Nordeste, para onde muitas empresas têm migrado. Continua em alta a procura pelo tecnólogo especialista em vendas, contratado para atuar no departamento comercial, desenvolvendo projetos que incrementem a venda de seus produtos.

O curso
O curso começa com disciplinas teóricas, nas quais o aluno vê fundamentos de comunicação, ética e língua portuguesa. A partir do segundo semestre entram as específicas, como criação publicitária, multimídia, planejamento de campanhas publicitárias e relações mercadológicas. É nessa etapa que o aluno aprende a trabalhar com as diversas mídias, como jornais, rádio e internet. A parte de produção é feita em laboratórios especializados. Duração média: dois anos.
Outros nomes: Comun. (public. e prop.); Criação e Prod. Publicitária; Gestão de Prop. e Mkt. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: PRÓTESE DENTÁRIA

PRÓTESE DENTÁRIA
Tecnólogo
Esse profissional constrói aparelhos ortodônticos para corrigir problemas ósseos e hábitos de mastigação e deglutição que afetam a arcada dentária. Também fabrica próteses odontológicas, fixas e removíveis (dentaduras, coroas e pontes), dando suporte ao trabalho do cirurgião-dentista. Monta próteses para resolver deformidades bucais ou maxilofaciais. Além de conhecer a fundo a anatomia da face e os materiais de uso protético, ele deve ter habilidade manual para confeccionar as peças em detalhes. Pode trabalhar, ainda, com profissionais que pesquisam e desenvolvem novas ligas, como misturas de cerâmica e resina, usados na composição dos aparelhos fixos. Para exercer a profissão é necessário registrar-se no Conselho Regional de Odontologia.

O mercado de trabalho
Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro são os melhores mercados para esse tecnólogo. No Nordeste e no Norte, a demanda tem crescido nos últimos tempos, sinalizando que essas regiões são mercados promissores. Ele é contratado por clínicas odontológicas para fabricar próteses odontológicas e por indústrias de materiais protéticos para fazer desenvolver produtos. Pode trabalhar em laboratórios de próteses dentárias particulares, prestando serviço a consultórios odontológicos. A carreira acadêmica está em alta, já que existem no país muitos cursos técnicos de nível médio.

O curso
A base teórica abrange os dois primeiros semestres e inclui aulas de biologia e morfologia do crânio e da face e iniciação às próteses. Nesse período, o curso explora ainda disciplinas como ciências dos materiais e materiais protéticos. A parte prática começa no terceiro período, com a confecção de aparelhos protéticos, o conhecimento das estruturas metálicas, ligas metálicas para cerâmicas e resinas usadas nas peças odontológicas. Em alguns cursos, como na Universidade do Contestado (UnC), em Santa Catarina, o currículo aborda matérias como administração de laboratório. É obrigatório estágio de 160 horas e um trabalho de conclusão de curso. Duração média: três anos.
Outro nome: Prótese Odontológica.

GUIA DE PROFISSÃO: PRODUÇÃO TÊXTIL

PRODUÇÃO TÊXTIL
Tecnólogo
O tecnólogo em Produção Têxtil gerencia a fabricação de fios, tecidos, malhas e acompanha as atividades de fiação, tecelagem, padronagem e tinturaria. Pode desenvolver materiais, texturas, composições e estampas ou acompanhar a instalação e a manutenção de máquinas e equipamentos têxteis. É fundamental manter-se atualizado sobre as novidades do mundo da moda. Algumas escolas formam profissionais para atuar especificamente em modelagem e acabamento das coleções.

O mercado de trabalho
O mercado está aquecido por conta da produção de novos tipos de tecidos sintéticos e técnicos (voltados para esporte, medicina e outros setores). Nas indústrias têxteis, como o Grupo Vicunha, estão as melhores ofertas para esse tecnólogo. Ele atua em pesquisa e desenvolvimento, processos de fabricação têxtil, planejamento e controle da produção, compras e qualidade. Pode trabalhar também com consultoria e treinamento. No Sudeste, os empregos se concentram nas cidades do pólo têxtil paulista: Americana, Santa Bárbara d'Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia. Já no Sul, as oportunidades estão no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Incentivos fiscais do governo têm impulsionado indústrias tradicionais a abrir filiais no Nordeste, o que aumenta a procura por profissionais na região.

O curso
O objetivo do curso é oferecer formação prática na fabricação de tecidos. Para isso, o aluno tem aulas sobre fiação, fibras têxteis, tecelagem, malharia e beneficiamento de tecidos (tingimento e estamparia). Há, também, disciplinas teóricas que ajudarão o futuro profissional a exercer funções gerenciais na indústria. O intercâmbio com empresas e indústrias do setor é essencial e costuma ocorrer por meio de palestras, workshops e visitas técnicas. As faculdades exigem dos formandos a realização de estágio ou a apresentação de um trabalho de conclusão de curso. Duração média: três anos.
Outro nome: Tecnol. Têxtil. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: PRODUÇÃO MULTIMÍDIA

PRODUÇÃO MULTIMÍDIA
Tecnólogo
Esse tecnólogo trabalha para garantir a qualidade do som e da imagem transmitidos na mídia eletrônica e digital. Ele planeja, organiza e produz material de áudio e vídeo a ser veiculado por emissoras de rádio e de TV. Em vídeo, faz a edição de imagens e a inserção de vinhetas eletrônicas, trilhas sonoras e textos, além de criar e roteirizar peças em multimídia. Cuida da fotografia e dos trabalhos em computação gráfica para cinema, TV e mídia digital. Elabora produtos de comunicação visual que utilizam multimídia interativa e técnicas de artes gráficas por meio de internet ou DVDs. Promove convergências de mídias, como web rádios e web TVs. Está habilitado a criar ilustrações e animações 2D e 3D e a desenvolver games. Para isso, emprega conhecimentos de computação gráfica e de tratamento de som e imagem.

O mercado de trabalho
As melhores oportunidades estão nas produtoras independentes, que prestam serviços para TVs (abertas e por assinatura) e para o cinema. O profissional é requisitado principalmente para operar a parte técnica de áudio e vídeo. O eixo Rio-São Paulo concentra o maior número de vagas e os melhores salários, mas cresce a procura nas afiliadas de grandes emissoras em cidades do interior e nas capitais do Nordeste. A abertura de produtoras independentes no Sul aquece o mercado na região. O profissional é requisitado por agências de publicidade e empresas que desenvolvem sites e produzem conteúdo para web. Escritórios de arquitetura contratam o tecnólogo para trabalhar na criação de maquetes eletrônicas e na elaboração de projetos gráficos de lançamentos imobiliários.

O curso
As poucas aulas teóricas, como introdução ao design de multimídia e teoria da comunicação, mesclam-se à maioria de disciplinas práticas. No decorrer do curso, você terá matérias como produção de imagem e edição de som para internet, programação visual, webdesign e pós-produção. O estágio não é obrigatório, mas abre portas no mercado de trabalho. Duração média: dois anos.
Outros nomes: Design de Multimídia; Multimídia; Vídeo Dig. UOL Vestibular.

GUIA DE PROFISSÃO: PRODUÇÃO MOVELEIRA

PRODUÇÃO MOVELEIRA
Tecnólogo
O tecnólogo em Produção Moveleira projeta e administra as atividades produtivas e supervisiona os métodos e os materiais empregados na fabricação de móveis. Pode dedicar-se ao controle de qualidade do produto final, à pesquisa e à implantação de novas tecnologias ou à manutenção de maquinário e das instalações da empresa. Conhece a fundo os processos na linha de produção e as tecnologias de acabamento, montagem e embalagem, assim como as madeiras e suas combinações com outros materiais, como plástico, latão, aço e alumínio. Pode, também, trabalhar no desenho de peças e no desenvolvimento de produtos ou em atividades voltadas para marketing, vendas e serviços de assistência ao consumidor.

O mercado de trabalho
Como resultado direto do boom do mercado imobiliário nacional, a indústria moveleira encontra-se bastante aquecida. Além disso, o crescimento das exportações de móveis para França, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e outros países fez aumentar a procura por esse tecnólogo. O especialista em planejamento e controle da produção é requisitado por empresas como Todeschini, Dellano e Florense, instaladas no pólo moveleiro do Rio Grande do Sul. Há demanda também em cidades do noroeste paulista, como Votuporanga e Mirassol, onde se encontram várias indústrias como Polus, Cosmo, Germai, Robel e Gelius Móveis. Cresce ainda a demanda na região de Ubá, em Minas Gerais. Além disso, há boas perspectivas no departamento de vendas de empresas que fornecem matérias-primas para a fabricação de móveis.

O curso
O preparo desse profissional exige o estudo de disciplinas específicas da fabricação moveleira: processos de manufatura, materiais de construção e tecnologias de acabamento, desenho técnico de móveis, montagem e embalagem. Boa parte da carga horária do curso é cumprida em laboratórios de desenvolvimento de produtos, de testes químicos e mecânicos e em oficinas de usinagem e pintura. O currículo inclui, ainda, disciplinas da área administrativa, como controle de custos e qualidade, gerência de recursos humanos, marketing e gestão do design. O estágio, de 360 horas, é obrigatório, bem como um trabalho de conclusão. Duração média: três anos e meio.
Outro nome: Design de Móveis e Inter. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: PRODUÇÃO FONOGRÁFICA

PRODUÇÃO FONOGRÁFICA
Tecnólogo
O produtor fonográfico domina as tecnologias de gravação e produção de discos e CDs. Envolve-se em todas as etapas da concepção de um trabalho fonográfico, da produção à divulgação e à distribuição do produto. Opera estúdios de áudio, melhora a qualidade do som e edita obras musicais. Pode trabalhar em produtoras independentes, gravadoras, estúdios de gravação e sonorização.

O mercado de trabalho
Com o consumo de produtos culturais em alta, o mercado de trabalho está aquecido. Existem oportunidades em produtoras de shows, estúdios fonográficos independentes, emissoras de rádio e televisão e teatros. Os maiores empregadores continuam no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas o Sul e Minas Gerais vêm se destacando. O Nordeste surge como um mercado promissor, já que a criação de selos independentes eleva a procura pelo profissional. Esse tecnólogo pode abrir um estúdio e atuar como autônomo, agenciando artistas e trabalhando com produção musical, principalmente na área de operador de áudio.

O curso
O curso habilita o aluno para trabalhar com softwares e equipamentos digitais e analógicos de áudio, que servem para fazer o registro sonoro, a edição, a mixagem e a pós-produção musical. A parte técnica inclui aulas práticas em estúdio de gravação profissional e em laboratório de música eletrônica. Técnicas de gravação, criação de efeitos e processamento de áudio e acústica ao ar livre e em estúdios de gravação são algumas das disciplinas do currículo, que é enriquecido com noções de legislação, marketing, planejamento, divulgação e distribuição de música.Duração média: dois anos.
Outro nome: Prod. Musical.

GUIA DE PROFISSÃO: PRODUÇÃO DE BEBIDAS

PRODUÇÃO DE BEBIDAS
Tecnólogo
O tecnólogo formado em Produção de Bebidas está habilitado para trabalhar em todas as fases da elaboração dos produtos, do plantio à colheita da matéria-prima, da elaboração da bebida à sua comercialização. Dois cursos são oferecidos no Brasil, um em Viticultura e Enologia, que forma tecnólogos especializados na produção de uvas especiais e vinhos, e outro em Produção de Cachaça, que forma profissionais habilitados no cultivo e manejo da cana-de-açúcar e na produção dessa bebida. Os dois profissionais trabalham diretamente com o cultivo da matéria-prima, mas também podem se especializar apenas na produção das bebidas, garantindo sua excelência nos processos de fermentação e destilagem, ou então no gerenciamento de negócios e comercialização dos produtos.

O mercado de trabalho
Com as políticas federais de incentivo à exportação e um grande mercado consumidor interno, os negócios envolvendo a produção de bebidas no Brasil vêm aumentando e abrindo portas para os profissionais da área. Na última década, os setores de bares, restaurantes e hotéis apresentaram significativo crescimento e tornaram-se importantes geradores de empregos para o tecnólogo. As regiões de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, e Vale do São Francisco, no sertão nordestino, são as grandes produtoras de vinho do país e contratam especialistas para funções diversas, como gestão da produção e enologia. Pernambuco consolida-se, definitivamente, como um dos maiores produtores vitivinícolas nacionais. Minas Gerais, por sua vez, destaca-se na produção de cachaça, que conquistou o mercado externo, incrementando a contratação de profissionais na área. Empresas de importação e exportação e grandes distribuidores de bebidas também requisitam o tecnólogo para consultoria em compras.

O curso
No Brasil, existem três modalidades de graduação tecnológica em Produção de Bebidas: Bebidas (que inclui vinho, cerveja, cachaça, água e café), Viticultura e Enologia e o de Produção de Cachaça. Nestes dois últimos, a proposta dos cursos é a de garantir uma cobertura de conhecimento que vai desde a escolha de espécies e cultivo da matéria-prima - uva e cana-de-açúcar - até o gerenciamento de negócios do setor. Os alunos também têm aulas sobre processos de fermentação, capacitação em química e física aplicadas à produção, controle microbiológico e sanitário, controle de qualidade, desenvolvimento de produtos novos, estocagem e transporte.Duração média: três anos.
Outros nomes: Bebidas; Prod. de Cachaça; Viticultura e Enologia. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
Tecnólogo
Fazer curtas e longas-metragens, videoclipes, filmes de publicidade e audiovisuais para a TV é a atividade desse tecnólogo. Esse profissional participa de qualquer etapa da produção ¿ roteirização, filmagem ou gravação, iluminação, fotografia, sonorização e edição de imagens. Ele também presta assistência, elabora orçamentos e faz a divulgação e a comercialização de produtos multimídia. A carreira oferece oportunidades em emissoras de TV abertas e por assinatura, rádios AM e FM de todos os portes, canais comunitários e alternativos, produtoras e estúdios de áudio e vídeo e agências de propaganda.

O mercado de trabalho
O bom desempenho do cinema nacional eleva a procura pelo tecnólogo. As melhores chances estão em produtoras independentes de São Paulo, do Rio de Janeiro e também do Rio Grande do Sul, especializadas em filmes para publicidade, longas-metragens para o cinema, programas para os canais de TV a cabo e aberta e filmes institucionais, produzidos por (e para) empresas. Geralmente contratados como autônomos, os profissionais são requisitados para atuar como assistentes de direção, de câmera e de produção. Além disso, podem colaborar em roteiros, na edição, montagem e fotografia de conteúdos. O produtor audiovisual também é procurado para trabalhar no meio publicitário fazendo filmes de animação.

O curso
O curso dá forte ênfase às atividades práticas. Nos três primeiros semestres, você estuda roteiro, imagem, áudio, produção e montagem. Entre as disciplinas teóricas figuram história do cinema e da arte, estética e análise de filmes. O estágio não é obrigatório, sendo substituído pelos chamados laboratórios de realização, que é a execução de projetos em equipe para produção de curtas-metragens. Nos dois últimos semestres, os alunos se dedicam ao trabalho de conclusão: a produção de um filme de até 20 minutos. Duração média: dois anos e meio.
Outro nome: Criação e Prod. Audiovisual. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: PAPEL E CELULOSE

PAPEL E CELULOSE
Tecnólogo
Esse tecnólogo tem capacidade para gerenciar todas as etapas de produção em indústrias de papel e celulose e em fábricas de reciclagem. Ele analisa as características da madeira e controla os procedimentos para o tratamento químico para a transformação da matéria-prima e o acabamento do produto final. Além de conhecimentos de engenharia florestal e química, o profissional tem noções de automação industrial para operar os equipamentos. São de sua responsabilidade também o controle de resíduos poluentes e o gerenciamento de custos e qualidade do processo.

O mercado de trabalho
O setor nacional de papel e celulose deverá ser um dos quatro maiores do mundo até 2010, segundo a Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP). A conscientização dos benefícios da reciclagem também abre novas perspectivas para esse profissional. O tecnólogo é contratado para implantar e coordenar projetos, garantindo a qualidade do produto final. As regiões Sul e Sudeste, onde estão instalados grandes fabricantes de papel e celulose, como Ripasa, Klabin e Suzano, oferecem as melhores oportunidades. Novas vagas devem ser abertas nos próximos anos no Rio Grande do Sul, que prevê receber investimentos de R$ 5 milhões com a chegada de grandes companhias, como Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Aracruz. Fenômeno semelhante deve ocorrer no estado da Bahia, onde vários fabricantes de papel estão se instalando. O tecnólogo é contratado para atuar em todo o processo de fabricação do papel, desde o controle da matéria-prima até a verificação do acabamento do produto.

O curso
No início, o aluno tem aulas de matemática, química, física e estatística. Começa ainda a aprofundar os conhecimentos sobre a madeira. A fase profissionalizante dá destaque às matérias de química orgânica e analítica. Inclui técnicas de fabricação de polpa e papel, reciclagem, controle e automação industrial. O curso também aborda técnicas de gestão ambiental, que visam à racionalização do uso de matérias-primas para reduzir os impactos ambientais. Por fim, a etapa de formação humanística enfatiza a administração, em disciplinas como gestão de custos e planejamento estratégico. O estudante passa por um estágio obrigatório e, ao fim do curso, deve apresentar um trabalho de conclusão. Duração média: quatro anos.
Outros nomes: Celulose e Papel; Fabric. de Papel. UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÃO: PAISAGISMO

PAISAGISMO
Tecnólogo
Esse tecnólogo planeja e executa projetos de áreas verdes, em propriedades privadas, como residências e condomínios, e em áreas urbanas, como parques, praças e jardins. Com conhecimento de folhagens, flores e das propriedades do solo, determina o que será plantado, cuidando da preservação da natureza. Costuma trabalhar em conjunto com arquitetos, em prefeituras, escritórios de arquitetura, empresas de paisagismo ou ainda em projetos particulares.

O mercado de trabalho
A crescente valorização de áreas verdes nas grandes cidades e a procura por melhor qualidade de vida aquecem a oferta de empregos para esse profissional. Escritórios de arquitetura e paisagismo, construtoras e condomínios são os maiores empregadores do tecnólogo, que atua, na maior parte das vezes, como autônomo. Ele é requisitado para elaborar e implantar projetos de paisagismo para empreendimentos. O mercado é mais abrangente nos estados do Sul e do Sudeste, onde há grande crescimento imobiliário de condomínios que possuem áreas verdes. Outro campo de trabalho em ascensão é o de produção de mudas e plantas ornamentais. A maior demanda, nesse caso, está na região de Holambra, interior de São Paulo, e nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O curso
A maioria das matérias é prática, como preparo do solo, plantio e nutrição das plantas. Entre as teóricas estão administração ambiental, botânica, ecologia aplicada, hidrologia e climatologia e paisagismo. No fim do curso é exigida uma monografia. O estágio éobrigatório. Duração média: dois anos.

domingo, 27 de setembro de 2009

Confira como as universidades federais vão adotar o Enem

Veja o balanço com o posicionamento de cada universidade.
Instituições podem usar o exame de quatro maneiras diferentes.
Do G1, em São Paulo
Das 55 universidades federais, 46 instituições adotarão o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e 9 definiram que não levarão em conta o resultado do exame em seu vestibular. As provas serão realizadas nos dias 3 e 4 de outubro.
São quatro as possibilidades de se utilizar a nota do Enem: como fase única; como primeira fase; como fase única para as vagas remanescentes, após o vestibular; ou combinado ao atual vestibular da instituição.

Neste último caso, a universidade define o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média com a nota da prova do vestibular. Cada instituição de ensino superior divulga em seus editais em qual formato participará e e se há diferenças entre os cursos.

Veja a seguir a posição de cada uma das 55 univesidades federais:

Região Centro-Oeste

Univesidade de Brasília
Adotará o Enem no 1º vestibular de 2011 (modalidade a decidir)

Universidade Federal de Goiás
Utilizará já em 2009 como parte da nota (40%) da 1ª fase de seleção e para vagas remanescentes

Universidade Federal do Mato Grosso
Em 2009, utilizará a nota do Enem para seleção em fase única e para vagas remanescentes

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
Em 2009, adotará o Enem como 1ª fase e para preencher vagas remanescentes. Em 2010, adotará como fase única

Universidade Federal de Grande Dourados
Em 2009, adotará o Enem para preencher vagas remanescentes. A partir de 2011, utilizará o Enem como fase única para 50% das vagas

Região Sudeste

Universidade Federal do ABC
Adotará Enem como fase única e para preencher vagas remanescentes

Universidade Federal de São Carlos
A partir de 2010, utilizará o Enem como parte da nota do processo seletivo (50%) e para vagas remanescentes

Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Todos os cursos adotarão o Enem ao menos como 1ª fase e para preencher vagas remanescentes

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
O Enem será usado como fase única já em 2009 para preencher 50% das vagas remanescentes e do processo seletivo. A outra metade será preenchida por meio do vestibular seriado (a 3ª etapa do vestibular seriado é a nota do Enem)
Universidade Federal de Uberlândia
Adotará Enem como 1ª fase em 2010

Universidade Federal de Viçosa
A partir de 2009, o Enem comporá 50% da nota final do vestibular e será adotado como critério para preencher vagas remanescentes

Universidade Federal Fluminense
A partir de 2010, o Enem será usado para compor parte da nota da 1ª fase. A nota do Enem também servirá como bônus de 10% a 15% para compor a nota da 2ª fase de alunos das redes públicas

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Adotará o Enem como fase única já em 2009 e para preencher vagas remanescentes

Universidade Federal do Espírito Santo
Aprovado uso do Enem em 1ª fase para 2009

Universidade Federal de Alfenas
Adotará o Enem como fase única e para preencher vagas remanescentes

Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Utilizará o Enem como parte da nota (50%) da prova de conhecimentos gerais e para o preenchimento de vagas remanescentes

Universidade Federal de Itajubá
Adotará o Enem fase única para 4 cursos do campus de Itajubá e para todos os cursos do campus de Itabira. Para os demais cursos do campus de Itajubá, o Enem será usado como primeira fase

Universidade Federal de Juiz de Fora
A 1ª fase é obrigatória para todos os candidatos. No ato da inscrição, poderão autorizar que a universidade use a nota do Enem caso seja maior do que a nota da 1ª fase. Utilizará o Enem para vagas remanescentes

Universidade Federal de Lavras
O Enem será utilizado como fase única. Também manterá o processo seriado de ingresso em que a nota do Enem compõe a 3ª fase, além de utilizar o exame para vagas remanescentes

Universidade Federal de Minas Gerais
Não utilizará o Enem no vestibular 2010. A universidade estuda a adoção da nota para o vestibular de 2011.

Universidade Federal de Ouro Preto
A partir de 2009 utilizará o Enem como primeira fase do vestibular. A segunda fase será realizada por meio de processo seletivo próprio.

Universidade Federal de São João Del Rei
De 10% a 25 % das vagas (percentual em discussão) serão preenchidas pelo Enem como fase única. Os alunos poderão usar a nota para a 1ª fase do processo seletivo. O exame será usado para preencher vagas remanescentes

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Adotará o Enem como fase única e para preencher vagas remanescente já em 2009

Universidade Federal do Rio de Janeiro
Adotará o Enem como 1ª fase

Região Sul

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Enem representará 10ª nota, com peso 1, no vestibular. Candidato deverá indicar se quiser que a nota do Enem seja usada

Universidade Federal do Rio Grande
Adotará o Enem como parte da nota (50%) e para vagas remanescentes

Universidade Federal de Pelotas
Adotará o Enem em fase única e para vagas remanescentes a partir de 2009

Universidade Federal de Santa Catarina
Utilizará o Enem como parte da nota (20%) e para preencher vagas remanescentes. O aluno poderá optar por utilizar ou não a nota do no processo seletivo.

Universidade Federal do Paraná
A nota final do vestibular será composta de 90% da nota do vestibular e 10% da nota da prova objetiva do Enem

Universidade Federal de Santa Maria
Não utilizará o Enem no vestibular 2010. A universidade estuda a adoção da nota para os próximos vestibulares.

Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Adotará o Enem em fase única e discute adotar para vagas remanescentes

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Adotará o Enem em fase única e para preencher vagas remanescentes a partir de 2009

Universidade Federal do Pampa
Adotará o Enem em fase única a partir de 2010 e discute adotar para vagas remanescentes

Região Nordeste

Universidade Federal do Vale do São Francisco
Adotará o Enem em fase única e para vagas remanescentes a partir de 2009. 50% das vagas serão reservadas para estudantes de escolas públicas

Universidade Federal da Bahia
Adotará fase única para os 4 cursos de bacharelado interdisciplinar e o curso superior de tecnologia

Universidade Federal do Maranhão
Adotará o Enem em fase única e para vagas remanescentes a partir de 2009

Universidade Federal de Sergipe
Utilização do Enem para preenchimento de vagas remanescentes

Universidade Federal do Piauí
Adotará fase única para 50 % das vagas de todos os cursos e para preencher vagas remanescentes a partir de 2009

Universidade Federal de Pernambuco
Adotará o Enem para 1ª fase. Está em discussão o preenchimento de vagas remanescentes

Universidade Federal Rural de Pernambuco
Adotará o Enem em fase única e vagas remanescentes a partir de 2009

Universidade Federal do Ceará
Não utilizará o Enem no vestibular 2010. A universidade estuda a adoção da nota para os próximos vestibulares.

Universidade Federal da Paraíba
Não utilizará o Enem no vestibular 2010. A universidade estuda a adoção da nota para os próximos vestibulares.

Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Adotará o Enem em fase única e para preencher vagas remanescentes a partir de 2009

Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Não utilizará o Enem no vestibular 2010. A universidade estuda a adoção da nota para os próximos vestibulares.

Universidade Federal de Alagoas
A partir de 2009 utilizará o Novo Enem para preenchimento das vagas remanescentes. A partir de 2011 utilizará como fase única em seu processo seletivo

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Uso do Enem como fase única para 70% das vagas ofertadas e como parte da nota para 30% das vagas. Também será utilizado para preencher vagas remanescentes.

Universidade Federal de Campina Grande
Utilizará o Enem para ocupar as vagas remanescentes

Região Norte

Universidade Federal da Amazônia
A nota do Enem será usada como fase única para preencher 50% das vagas do processo seletivo. As outras 50% serão preenchidas por meio de avaliação seriada. O Enem também será usado para vagas remanescentes

Universidade Federal Rural da Amazônia
Não utilizará o Enem nos processos seletivos de 2009 e 2010

Universidade Federal do Acre
Utilizará o Enem a partir de 2009 para o preenchimento de vagas remanescentes

Universidade Federal de Roraima
Não utilizará o Enem no vestibular 2010. A universidade estuda a adoção da nota para o vestibular de 2011.

Universidade Federal de Rondônia
Usará o Enem em 2009 como fase única para 10% das vagas

Universidade Federal do Tocantins
A partir de 2009, usará o Enem como fase única para 25% das vagas de todos os cursos. As demais vagas serão preenchidas pelo processo seletivo próprio da universidade

Universidade Federal do Pará
Não utilizará o Enem no vestibular 2010. A universidade estuda a adoção da nota para o vestibular de 2011.

Universidade Federal do Amapá
Não utilizará o Enem no processo seletivo de 2009

Universidades novas (Projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional)

Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
Adotará o Enem em fase única. A operacionalização do processo está em fase de discussão

Universidade Federal da Integração Amazônica (Uniam)
Adotará o Enem em fase única

Universidade Luso Afro-Brasileira (Unilab)
Adotará o Enem em fase única. A operacionalização do processo está em discussão

Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Adotará o Enem em fase única. Aluno de escola pública terá bônus

Mapa genético mostra que todas as pessoas estão ligadas umas às outras, diz cientista

Silvana Salles
Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo
Se a cor da pele, o sotaque e a forma como nos vestimos revela de onde viemos, os genes fazem o mesmo. E para mostrar que viemos todos de um mesmo ponto do globo, independente do país onde nascemos, da língua que falamos ou dos nossos costumes, uma equipe chefiada pelo pesquisador americano Spencer Wells desenvolveu uma espécie de mapa genético dos moradores do Queens, um dos distritos mais multiculturais de Nova York.Wells, doutor em genética pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, disse que o objetivo do projeto era mostrar que todas as pessoas estão ligadas umas às outras.
"O que mais me surpreende como cientista é que pudemos comprovar que todos nós viemos da África. Como espécie, saímos todos da África milhares de anos atrás", disse o geneticista. A teoria de que a humanidade saiu da África é amplamente difundida entre cientistas de diferentes áreas, como biólogos e arqueólogos. O mais famoso fóssil de um ancestral do ser humano já encontrado foi descoberto na Etiópia em 1974 e apelidado de "Lucy". A descoberta ajudou a consolidar a fama da região como "berço da humanidade".
"Acredito que esta pesquisa pode contribuir principalmente com o trabalho de arqueólogos e historiadores, que podem usar as informações para tentar explicar de onde viemos", completa o cientista. Na pesquisa da Spencer Wells, a equipe de pesquisadores coletou 50 mil amostras de DNA de pessoas de mais de cem países e identificou alguns marcadores genéticos. Os cientistas mediram a ocorrência destes marcadores nas amostras. "Quando duas pessoas têm o mesmo marcador, isso quer dizer que elas tiveram um ancestral em comum", explicou o geneticista. Os marcadores mostraram que, no Queens nova-iorquino, alguns vizinhos eram descendentes de uma mesma linhagem antiga, que remetia à Europa, à Ásia, ao Oriente Médio e, por fim, à África.
O projeto gerou o documentário "A Grande Árvore Genealógica", que foi exibido no canal por assinatura NatGeo. Para o pesquisador-chefe, que é colaborador da National Geographic, a pesquisa, da forma como foi feita e com a amplitude de amostras que teve até o momento, "é fruto de 20 anos de aplicação do DNA nas ciências" e foi possível graças às tecnologias de informática desenvolvidas durante este período.
No Brasil
O tipo de pesquisa realizada pela equipe do geneticista americano não é novidade. Há anos que o campo de estudo da genética humana mapeia linhagens a partir do DNA de voluntários.
Um trabalho semelhante ao de Wells já foi feito por uma equipe da USP (Universidade de São Paulo) na região do Vale do Ribeira, no sul do Estado de São Paulo. Os pesquisadores da universidade mapearam o DNA mitocondrial de membros de dez comunidades quilombolas da região em busca de marcadores genéticos que revelassem ascendência africana, indígena e europeia. Encontraram 51% de contribuição africana e 48% de contribuição ameríndia entre os indivíduos que participaram da pesquisa.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

GUIA DE PROFISSÕES: ORTÓPTICA

ORTÓPTICA
Tecnólogo
O profissional utiliza exercícios musculares, equipamentos eletrônicos e ferramentas de estimulação motora e sensorial, como lentes prismáticas e filtros, para corrigir distúrbios e recuperar a capacidade visual de pacientes de todas as idades. Seu trabalho ajuda a diminuir problemas como estrabismo, visão dupla, transtorno e baixa visual de um ou dos dois olhos. Ele estimula a visão de pacientes com lesões causadas por doenças como toxoplasmose e diabetes. Ajuda na readaptação às novas condições de moradia, locomoção e vida profissional dos portadores de deficiência. Pode especializar-se em exames complementares ou em contatologia (adaptação de lentes de contato).

O mercado de trabalho
Existe boa demanda por esse tecnólogo em hospitais e clínicas, especialmente em Goiânia (GO), cidade considerada um centro de referência no tratamento de doenças oculares. Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS) também oferecem vagas, pois há carência de profissionais nessa área. Além de atuar na promoção da saúde ocular, prevenção e reabilitação de pacientes com problemas oftalmológicos, ele trabalha na adaptação de lentes de contato, ensinando o paciente a manusear e armazenar o produto e transmitindo informações sobre os cuidados diários.

O curso
Nos dois primeiros semestres são oferecidas tanto matérias da área de saúde, como anatomia e fisiologia, quanto de ciências sociais, como sociologia e psicologia. As disciplinas mais específicas começam a partir do terceiro semestre, quando o aluno passa a ter aulas de morfofisiologia da visão e óptica clínica. Também no terceiro semestre, o currículo começa a abordar as patologias oculares, os exames empregados para identificá-las e os equipamentos usados no resgate da capacidade visual. Para a obtenção do diploma é preciso cumprir estágio de 360 horas, em clínica ou hospital conveniado com a escola, e apresentar uma monografia.Duração média: três anos. Fonte: UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÕES: OFTÁLMICA

OFTÁLMICA
Tecnólogo
Esse tecnólogo aplica exames oculares complementares para ajudar o oftalmologista na prevenção, no tratamento e no diagnóstico de problemas e alterações dos olhos e da visão. Opera equipamentos de fotografia, ultra-sonografia ocular para medir a percepção e a amplitude visual, o desempenho de cada um dos olhos e a capacidade de identificação das cores. Trabalha sob a supervisão de um oftalmologista, em consultórios e clínicas especializadas. Também é possível atuar em unidades hospitalares de cirurgia ocular.
O mercado de trabalho
O tecnólogo encontra trabalho em setores dedicados ao tratamento das doenças oculares de grandes hospitais, clínicas e consultórios especializados. Em parceria com o oftalmologista, faz instrumentação em cirurgias oculares e realiza exames como retinografia e tomografia. Empresas de equipamentos oftalmológicos, como Alcon, também costumam contratá-lo. Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro e a cidade de Brasília, no Centro-Oeste, são os melhores mercados, embora existam vagas no interior do país. O profissional pode ainda optar pela carreira acadêmica depois da pós-graduação.
O curso
Os estudos começam com disciplinas básicas da área da saúde, como anatomia, fisiologia endócrina e neurofisiologia, que fornecem os conhecimentos fundamentais sobre o corpo humano. Do núcleo específico fazem parte matérias como instrumentação cirúrgica oftalmológica, morfofisiologia da visão e óptica clínica. O currículo abrange disciplinas que fornecem ao aluno o conhecimento técnico e operacional dos aparelhos oftalmológicos e a habilidade no seu manuseio. Na Unifesp, em São Paulo, boa parte do curso é dedicada às atividades práticas. Cerca de metade da carga horária é cumprida em seminários e estágios. Além disso, desde o início do curso, o estudante pode participar de atividades de iniciação científica. Duração média: três anos.
Outros nomes: Óptica e Optometria; Optometria; Tecnol. Oftálmica e Radiológica. Fonte: UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÕES: NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS

NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS
Tecnólogo
O tecnólogo em Negócios Imobiliários é responsável por garantir ao cliente ou à empresa em que trabalha bons contatos e boas condições de pagamento em suas negociações. Para isso, ele analisa os pontos favoráveis e as desvantagens em venda, compra, permuta, locação de imóveis e administração de condomínios. Elabora planos de ação para o melhor aproveitamento da oferta e da procura no mercado imobiliário, orientando desde a escolha do terreno até as condições de ocupação do bairro ou região onde o imóvel está localizado. Atua na indústria de construção civil, em empresas imobiliárias, administradoras de imóveis, condomínios, escritórios de corretagem e de advocacia na área imobiliária e incorporadoras.

O mercado de trabalho
O grande número de lançamentos de condomínios e edifícios residenciais e comerciais em São Paulo e no Rio de Janeiro faz com que esses estados sejam os maiores empregadores do tecnólogo. Ele é requisitado para atuar em imobiliárias, incorporadoras e construtoras. Também pode trabalhar como consultor autônomo, prestando serviços para construtoras e grandes empresários que queiram fazer investimentos. A região litorânea e o interior de São Paulo têm aberto vagas, já que muitos moradores da capital do estado estão comprando o segundo imóvel. A região Sul, principalmente o litoral de Santa Catarina, é um mercado bastante aquecido, pois a construção de imóveis de alto padrão está em expansão, o que leva à valorização de especialistas na comercialização desse tipo de negócio.

O curso
O curso contempla matérias essenciais para a boa negociação no mercado imobiliário. Além de economia, administração e direito, o currículo inclui conteúdos relativos à ética empresarial, legislação social, orçamentos e economia de mercado. A formação específica está voltada para três modalidades de direito (comercial, imobiliário e urbano), além de avaliação de imóveis e política urbana (urbanização e loteamento). O estágio é opcional e pode ser feito a partir do primeiro período. Duração média: dois anos e meio.
Outros nomes: Gestão de Neg. Imob.; Gestão em Neg. Imob.; Gestão Imob. Fonte: UOL Vestibular.

GUIA DE PROFISSÕES: NAVEGAÇÃO FLUVIAL

NAVEGAÇÃO FLUVIAL
Tecnólogo
Esse profissional planeja e executa obras para viabilizar a navegação em rios. Constrói e opera embarcações e estruturas hidroviárias. O especialista em construção escolhe os materiais a ser empregados, testa a velocidade e a segurança de barcos e navios, monta e organiza estaleiros. Quem opta pela área de operação de sistemas controla o frete, o armazenamento e a distribuição de cargas. Pode emitir laudos técnicos e fazer vistoria nas companhias de navegação. Também estuda a logística de navegação necessária para atender à demanda de determinada região. Além de estaleiros, atua em companhias de navegação e administradoras de hidrovias, onde trabalha com o planejamento, a execução e a fiscalização dos sistemas de transporte hidroviário.

O mercado de trabalho
O profissional encontra emprego tanto no setor de navegação fluvial como no marítimo. Ele é requisitado para trabalhar na construção e na manutenção de navios e barcos em estaleiros, principalmente em Santa Catarina, no Rio de Janeiro e no Ceará. O mercado fluvial no norte do país está em crescimento, elevando a procura por mão-de-obra qualificada em Manaus e Belém. A Marinha, por meio de concurso público, também contrata esse tecnólogo para vistoriar embarcações nas capitanias dos portos. Outro setor aquecido é a manufatura de pequenas e médias embarcações, como lanchas, veleiros e iates, além de barcos de pesca.

O curso
O currículo inclui aulas de física, matemática, resistência dos materiais, mecânica dos fluidos e dos sólidos, economia, viabilidade dos sistemas navais e processos de construção de embarcações. As atividades práticas são desenvolvidas em estaleiros e tanques de provas. No último semestre, o aluno executa projetos de embarcações em geral, considerando seu custo de construção e operação. São oferecidos estágios, não obrigatórios, em estaleiros e empresas de navegação. Duração média: três anos.
Outros nomes: Constr. e Manut. de Sist. de Navegação Fluvial; Constr. e Manut. de Sist. Fluviais; Constr. Naval; Op. e Adm. de Sist. de Navegação Fluvial. Fonte: UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÕES: MODA

MODA
Tecnólogo
Esse tecnólogo atua em toda a cadeia de produção, distribuição, divulgação e comercialização da moda. Cria tecidos, roupas, calçados e acessórios, interpretando as tendências e o comportamento do mercado da moda. Pode dedicar-se à indústria da confecção ou às atividades de moda e estilismo. Em indústrias e confecções, acompanha a produção e o trabalho de modelistas e costureiros, participa da organização de desfiles e de campanhas de marketing. Envolve-se na elaboração de moldes, no corte e na costura das peças e na embalagem e armazenagem de roupas e acessórios. Cria estampas e pesquisa novos materiais, texturas e combinações de cores. Como gestor, desenvolve estratégias de negócios para as empresas de moda. Pode, ainda, prestar assessoria de moda para grandes lojas, definindo a disposição dos produtos nas vitrines e escolhendo as coleções a ser compradas.

O mercado de trabalho
A moda continua em expansão no Brasil. Isso faz com que confecções de pequeno, médio e grande portes contratem esse profissional para os setores de corte e costura, modelagem e desenvolvimento de produtos. Ele é muito solicitado para gerenciar a linha de produção. Indústrias como Marisol e Hering são empregadoras tradicionais em Santa Catarina. No Sudeste, o destaque são as fábricas do pólo têxtil de Americana e Nova Odessa, no interior de São Paulo. Há boas chances nos setores de compras de lojas de departamentos, como a C&A.
A moda continua em expansão no Brasil. Isso faz com que confecções de pequeno, médio e grande portes contratem esse profissional para os setores de corte e costura, modelagem e desenvolvimento de produtos. Ele é muito solicitado para gerenciar a linha de produção. Indústrias como Marisol e Hering são empregadoras tradicionais em Santa Catarina. No Sudeste, o destaque são as fábricas do pólo têxtil de Americana e Nova Odessa, no interior de São Paulo. Há boas chances nos setores de compras de lojas de departamentos, como a C&A.

O curso
Alguns cursos se voltam especificamente para as atividades industriais, enquanto outros dão maior ênfase à criação de moda. Seja como for, o currículo é carregado de disciplinas práticas, com oficinas nas quais você aprende as diversas técnicas de estilismo, de desenvolvimento de coleções, modelagem, corte e costura. Matérias como administração, gestão de processos produtivos, tecnologia do vestuário e mercadologia visam preparar o aluno para atuar no gerenciamento de todo o processo industrial, da compra de matéria-prima à colocação do produto final no mercado. Algumas escolas oferecem formação específica para figurino ou design. O estágio complementa a formação do aluno. Duração média: três anos.
Outros nomes: Design de Moda; Design de Modas; Design e Gestão de Moda; Design e Moda; Design e Neg. da Moda; Estilismo e Moda; Gestão Comercial (moda); Gestão Comercial da Moda; Gestão de Neg. da Moda; Gestão e Design de Moda; Gestão em Moda, Estilo e Design; Neg. da Moda; Plan. de Coleção de Moda; Prod. de Vestuário; Vestuário. Fonte: UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÕES: MINERAÇÃO, PETRÓLEO E GÁS

MINERAÇÃO, PETRÓLEO E GÁS
Tecnólogo
Esse tecnólogo trabalha na exploração, na produção e na comercialização de petróleo, minérios e gás natural. Atua em petroleiros, refinarias, plataformas, mineradoras e no setor de serviços. Pode fazer consultoria jurídica e ambiental ou elaborar e realizar pesquisas de preços de matérias-primas no mercado internacional. Para isso, é fundamental que conheça a legislação internacional que regula as atividades ligadas ao petróleo e a seus derivados e ter fluência em inglês.

O mercado de trabalho
O tecnólogo encontra um mercado em alta em função da boa performance do país na exploração e produção de petróleo e gás. Além das bacias de Campos, no litoral fluminense, e de Santos, na costa paulista, há oportunidade de trabalho nos estados do Rio Grande do Norte, da Bahia e do Espírito Santo. O profissional é contratado para trabalhar na exploração e na produção de petróleo e gás, em setores relacionados à gestão do negócio e também na manutenção e no gerenciamento de equipamentos. Empresas prestadoras de serviços ou que fabricam equipamentos para o setor, como a Halliburton e a Schlumberger, também empregam o tecnólogo para as áreas operacionais e de manutenção.

O curso
Você estuda matemática, física, química, geologia, prospecção, fontes alternativas de energia e técnicas de exploração e refino do petróleo. Constam ainda do currículo armazenamento e transporte, gestão ambiental e logística. Além dessas disciplinas, diretamente ligadas às atividades de exploração, produção e distribuição do petróleo e gás natural, o curso dá uma base também para quem deseja atuar na administração e no planejamento do negócio, com noções sobre empreendedorismo, direito do petróleo, gerência e avaliação de projetos, economia e contabilidade. Duração média: dois anos e meio.
Outros nomes: Exploração de Petr.; Exploração e Prod. de Petr.; Gestão para Ind. Petroquímica; Mineração; Petr. e Gás; Proc. de Petr. e Gás Natural; Processos Ger. em Petr. e Gás; Serv. de Poços de Petr.; Transp. e Distribuição de Gás Natural. Fonte: UOL Vestibular

GUIA DE PROFISSÕES: MATERIAIS, PROCESSOS E COMPONENTES ELETRÔNICOS

MATERIAIS, PROCESSOS E COMPONENTES ELETRÔNICOS
Tecnólogo
Esse tecnólogo lida com dispositivos empregados na codificação e emissão de dados em equipamentos eletrônicos - aparelhos de TV, computadores e telefones celulares -, como chips, resistores, capacitores, indutores, semicondutores, diodos e circuitos integrados. Pesquisa e desenvolve vários materiais, como cerâmicas, metais, ligas, óxidos e isolantes, bem como aplica tecnologias sofisticadas na montagem de componentes.

O mercado de trabalho
A ampliação do mercado de sistemas móveis de comunicação, como palm tops, celulares e notebooks, coloca esse profissional em evidência. Indústrias de componentes eletrônicos, como Siemens, Motorola e Itautec, são as principais empregadoras. Ele é requisitado para atuar como gestor de negócios, no controle de processos produtivos, para desenvolver e implantar projetos e fazer manutenção de equipamentos eletrônicos. A capital paulista e cidades do interior do estado, como Campinas, Jundiaí e São José dos Campos, absorvem a maior parte dos profissionais, já que concentram um número grande de empresas do setor. O Sul também possui boa demanda. Manaus, no norte do país, é outro tradicional empregador do profissional.

O curso
Física, informática, estatística, cálculo diferencial e integrado, química e desenho técnico fazem parte do currículo básico. Depois começam as disciplinas específicas, como fabricação de componentes eletrônicos, circuitos impressos, integrados e híbridos, microeletrônica e tecnologias de encapsulamento de circuitos. Metade da carga horária é dedicada à prática. Para se formar, o aluno apresenta um trabalho desenvolvido em empresa indicada pela escola ou em instituto de pesquisa. O estágio antes do fim do curso, apesar de não ser obrigatório, é recomendável. Duração média: três anos. Fonte: UOL Vestibular